O Infarmed reiterou hoje o que já tinha afirmado este fim de semana: Não há evidência de uma relação entre o agravamento de infeção da Covid-19 e o ibuprofeno. Num comunicado, enviado às redações a entidade referiu que “não há novos dados científicos que justifiquem uma reavaliação” da sua posição relativamente ao anti-inflamatório.
O Infarmed socorre-se das declarações desta terça-feira da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o iburpofeno, que não recomendou o uso do anti-inflamatório para quem suspeita de ter contraído a Covid-19, ou seja como automedicação.
No entanto, a OMS também indicou que “não existem dados clínicos que comprovem existir uma relação entre a toma de ibuprofeno e o agravamento de Covid-19”, como fez questão de sublinhar o Infarmed no comunicado que divulgou.
A autoridade nacional do medicamento e de produtos de saúde acrescentou ainda que a “Agência Europeia de Medicamentos (EMA), em articulação com as agências nacionais e a rede de Chefes das Agências de Medicamentos da União Europeia, encontra-se a analisar esta situação, sendo expectável uma tomada de posição conjunta e consolidada a nível da União Europeia, que será partilhada em breve com a comunicação social e com os cidadãos”.
Ainda assim, o Infarmed esclarece que no tratamento da febre “o medicamento preferencial, em automedicação, é o paracetamol, tal como referido na nota do Infarmed, emitida no passado domingo”.