Idanha-a-Nova fecha fronteira de Segura devido à Covid-19

A Câmara de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, fechou a fronteira de Segura e o acesso a Espanha por Salvaterra do Extremo, no âmbito das medidas do Governo para combate à pandemia do Covid-19.

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Lusa
18/03/2020 09:42 ‧ 18/03/2020 por Lusa

País

Covid-19

"A pedido das forças de segurança locais e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova procedeu ao encerramento da fronteira de Segura e do acesso a Espanha por Salvaterra do Extremo, ficando sob controlo a fronteira de Termas de Monfortinho", explica, em comunicado, o município de Idanha-a-Nova.

A Câmara de Idanha-a-Nova está a prestar às autoridades todo o apoio possível, logístico e material, para cumprimento da sua missão, em prol da saúde pública de toda a população.

Atendendo à situação epidemiológica do novo coronavírus, foram estabelecidos nove pontos de passagem autorizados na fronteira terrestre, entre os quais Termas de Monfortinho (Idanha-a-Nova), entroncamento da N-239 com a N-240, em Termas de Monfortinho.

Até 15 de abril apenas serão permitidas deslocações de transporte de mercadorias, trabalhadores transfronteiriços e elementos do corpo diplomático e da área da saúde na fronteira terrestre.

Desde as 23:00 de segunda-feira que as fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha estão sujeitas a controlo por parte das autoridades de ambos os países, passando a existir nove pontos de passagem exclusivamente destinados ao transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham que se deslocar por razões profissionais.

Segundo o Ministério da Administração Interna, os pontos de fronteira em funcionamento são Valença-Tuy, Vila Verde da Raia-Verín, Quintanilha-San Vitero, Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro, Termas de Monfortinho-Cilleros, Marvão-Valência de Alcântara, Caia-Badajoz, Vila Verde de Ficalho-Rosal de la Frontera e Vila Real de Santo António-Ayamonte.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou na terça-feira o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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