A Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública, dando cumprimento às determinações do decreto que regulamenta o Estado de Emergência, em vigor desde o dia 22 de março, encerrou 1.509 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas e deteve 69 pessoas e por crime de desobediência.
Em comunicado, a Administração Interna indica que as detenções aconteceram, designadamente, por violação da obrigação de confinamento obrigatório e por outras situações de desobediência ou resistência.
Em relação ao balanço de sexta-feira foram hoje detidas mais cinco pessoas e mandados encerrar mais 60 estabelecimentos.
Os dados hoje divulgados, nota o comunicado do MAI, não contemplam as operações de fiscalização rodoviária, ou outras, realizadas ao longo do dia de hoje.
As detenções deveram-se designadamente a obrigação de confinamento obrigatório e a "outras situações de desobediência ou resistência".
O Governo recorda que as forças de segurança intensificaram, a partir de hoje, a fiscalização rodoviária, durante o fim de semana e ao longo do período da Páscoa. E lembra também que apenas são autorizados a deslocar-se os cidadãos que o façam ao abrigo das exceções previstas no dever geral de recolhimento.
A GNR e a PSP, no âmbito do estado de emergência, têm feito ações de sensibilização, vigilância e fiscalização.
O MAI, "perante a imperiosa necessidade de todos contribuírem para conter o contágio da covid-19, insiste no cumprimento rigoroso das medidas impostas pelo estado de emergência", diz-se no comunicado, no qual se apela para que as pessoas apenas saiam de casa para o estritamente necessário.
Portugal regista hoje 100 mortes associadas a covid-19, mais 24 do que na sexta-feira, enquanto o número de infetados subiu 902 para 5.170, segundo os dados hoje divulgados, no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.