A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) fez, esta quarta-feira, um ponto da situação do impacto da pandemia indicando que "desde o início da fase de mitigação a 26 de março, e de acordo com as regras da DGS", os hospitais privados atenderam, até ao momento, 3.882 suspeitos de Covid-19 e internaram 129 doentes, "nove dos quais em cuidados intensivos".
Numa nota enviada à comunicação social, a APHP lamenta ainda a morte de "nove cidadãos diagnosticados com esta infeção".
Salientando que estamos "numa fase em que há algum aplanar da curva da infeção", a APHP reitera a disponibilidade dos hospitais privados para reforçar a colaboração com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Neste sentido, e tendo em conta que "nos últimos dias tem havido múltiplas notícias sobre o cancelamento em massa de exames de diagnóstico, consultas e cirurgias o que preocupa sobremaneira os cidadãos de doença crónica ou os que se angustiam por saber a sua situação de saúde", a APHP informa que sugeriu a criação de "um programa extraordinário de colaboração para atender os portugueses com outras patologias cujo acompanhamento ou cirurgias estão a ser adiadas".
Oscar Gaspar, presidente da APHP, afirma que "as doenças não desaparecem nem são adiadas com a COVID-19, pelo que, com garantia das condições de segurança, há que retomar exames e preparar uma recuperação da atividade que se atrasou".
"Para esse fim, o SNS pode contar a com total colaboração dos hospitais privados", conclui.