Em comunicado, a autarquia refere que os dois programas, já permitiram testar mais de 3,6% da população total da cidade, "a que se somarão os testes realizados noutros laboratórios, nomeadamente no Hospital de São João".
No caso do rastreio aos idosos em lares, desde o dia 29 de março até quarta-feira foram testadas mais de 2.500 pessoas, o que representa, segundo o município, mais de 1,1% da população da cidade.
Já o centro móvel de rastreio montado no Queimódromo, a funcionar desde 16 de março, já testou mais de 5.500 pessoas, o que corresponde a 2,5% da população do Porto", revela a autarquia, sem especificar se os números divulgados incluem os cidadãos que não sendo residentes se deslocaram àquele centro para fazer o teste à covid-19.
De acordo com município, o ritmo de testes inicial no Queimódromo diminuiu quando foram criados outros centros semelhantes, descentralizados noutras partes da Área Metropolitana do Porto, a fim de evitar deslocações maiores a circulação de utentes através de vários concelhos, sendo nesta altura de perto de 300 testes.
Na última semana, refere o comunicado, foi operada uma alteração nos acessos, passando a fila de carros que anteriormente se acumulava na Circunvalação, para o interior do Queimódromo.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 409 mortes, mais 29 do que na véspera (+7,6%), e 13.956 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 815 em relação a quarta-feira (+6,2%).
Dos infetados, 1.173 estão internados, 241 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 205 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado no dia 02 de abril na Assembleia da República.