O Governo anunciou, esta sexta-feira, que vai comprar 15 milhões de euros em publicidade institucional, sendo que 25% desta verba vai ser alocada aos meios regionais e locais. Esta medida enquadra-se no apoio à comunicação social.
Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, começou por "agradecer à comunicação social não só a forma intensa como, nos seus espaços habituais de informação tem passado toda a informação necessária, mas também a forma como, muitas vezes, houve cedências de espaço e de tempo para que essa informação possa ser dada".
"O facto de estas necessidades serem aprofundadas e alargadas nos próximos tempos" - a informação da DGS aprofundada num momento de regresso à realidade, deu como um dos exemplos – levou o Governo a tomar "uma decisão em matéria de antecipação de compra de publicidade institucional de forma transversal a todos os serviços da Administração Pública que precisem de comunicar de forma organizada regras de funcionamento de informação sobre estes assuntos".
Já a ministra da Cultura referiu que "este é um tempo em que precisamos, mais do que nunca, de comunicar e de informar as pessoas de uma forma que transmita confiança na informação que as pessoas recebem".
"A publicidade institucional ganha, agora, um papel ainda mais relevante, não apenas na área da saúde pública mas também em diferentes outras matérias", acrescentou Graça Fonseca. "A lei da publicidade institucional estabelece critérios – distribuição das campanhas em diferentes órgãos de comunicação social, no sentido de assegurar a distribuição de forma proporcional. Todos os anos o Estado investe em campanhas institucionais e o que consideramos agora é investir ainda mais", disse ainda a ministra.
"O Governo decidiu alocar uma verba de 15 milhões de euros na aquisição antecipada de espaço para publicidade institucional através de televisão e rádio, em programas generalistas e temáticos informativos e através de publicações periódicas de informação geral”, foi ainda informado.
Questionada sobre quando é que a medida começa a ter impacto nas empresas de media, a ministra disse esperar que ainda "durante este mês". "A Lusa e RTP não estão incluídas nesta compra antecipada", afirmou.