"Deram todos negativos", indicou fonte hospitalar.
"Como estava tudo bem, voltaram logo à faina", afirmou à agência Lusa o presidente da Associação Pró Maior Segurança dos Homens do Mar, José Festas.
A Polícia Marítima, atuando a solicitação do coordenador da Unidade de Saúde Pública de Matosinhos, notificou o mestre da embarcação cerca da 01:00 de domingo, de que a tripulação não poderia voltar à atividade sem efetuar testes para a covid-19, por suspeitas de que estaria contaminada.
"A intervenção da Polícia Marítima de Leixões tornou-se imperiosa e urgente. Os pescadores tinham acabado de chegar do mar e era fundamental atuar rapidamente antes que fossem para os seus domicílios", sublinhou o comandante Cruz Martins, da Capitania dos Portos do Douro e Leixões.
Durante a ação, "por solicitação do delegado de Saúde, e no sentido de esclarecer o histórico de embarque e desembarque dos vários tripulantes a bordo, a Polícia Marítima ouviu o mestre, em auto de declarações. O delegado de Saúde, mediante as declarações do mestre, decidiu que todos os tripulantes fossem sujeitos ao teste de despiste da covid-19, tendo sido encaminhados para o Hospital Pedro Hispano", em Matosinhos, segundo uma nota de imprensa da Autoridade Marítima Nacional.
De acordo com a mesma nota, a "Polícia Marítima de Leixões acompanhou todo o processo de desembarque dos tripulantes, tendo esta ação decorrido de forma ordeira, sem incidentes".
Matosinhos ultrapassou a barreira dos mil infetados pelo novo coronavírus (1.017 casos), segundo informação de domingo da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em todos o país, indica a mesma informação, há 23.864 casos confirmados de infeção e 903 mortos.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o Governo anunciou a proibição de deslocações entre concelhos no fim de semana prolongado de 01 a 03 de maio.