Portugal permanece, esta sexta-feira, em Estado de Emergência, devido à pandemia de Covid-19. Com efeito, o Dia do Trabalhador é hoje assinalado de forma diferente, cumprindo-se as regras de distanciamento necessárias. Em Lisboa, não faltaram as bandeiras da CGTP, mas os jardins da Alameda foram preparados de forma diferente para receber os manifestantes.
A CGTP entendeu que a atual situação laboral exigia ações de denúncia e encontrou soluções para comemorar o 1.º de Maio na rua, em menos localidades e com pouca gente, de modo a respeitar o distanciamento.
Os jardins da Alameda foram preparados para que os manifestantes pudessem marcar presença sem comprometer o afastamento social determinante para evitar a propagação do novo coronavírus. Como pode confirmar na galeria acima, o espaço foi marcado com fitas delimitadoras para que os sindicalistas estivessem afastados três metros uns dos outros e em fileiras a cada cinco metros.
Também o grande palco, geralmente colocado junto à fonte luminosa, foi substituído por um palco móvel da CGTP, e foi dele que a secretária-geral, Isabel Camarinha, fez a sua intervenção político-sindical.
Apesar do dever de confinamento, foram muitos aqueles que se recusaram a ficar em casa e quiseram sair à rua para assinalar o 1º. de Maio.