"O semáforo verde acendeu hoje. Está clarificada a situação da abertura [das feiras] com as condições que a DGS [Direção-Geral da Saúde] obriga neste momento a serem praticadas", salientou Joaquim Santos, em declarações à agência Lusa.
De acordo com o dirigente, o reinício da atividade dos feirantes está agora "explicita", depois de não terem sido todos integrados na primeira fase de desconfinamento, no período de pandemia da covid-19.
"Foi um trabalho da federação e das associações ao longo desta semana. Desde que saíram as primeiras normas de desconfinamento - à qual nos não fomos integrados - sentimos que poderíamos ter avançado nessa altura [para a reabertura] e, como não fomos na primeira fase, tomámos o pulso a esta situação", afirmou, revelando que aquela entidade "fez um trabalho encetado em diálogo" com o Governo.
Segundo Joaquim Santos, foi entregue um caderno de encargos ao Ministério da Economia no sentido de clarificar os municípios sobre reinício das feiras e dos mercados.
"Agora não deixa dúvidas a ninguém", realçou, acrescentando que "os feirantes precisam urgentemente que as câmaras coloquem este plano o mais rápido possível em funcionamento".
O presidente da FNAF adiantou ainda que os feirantes estão "ansiosos para regressar às feiras" e que tem havido "um trabalho incansável em fazer chegar a informação aos municípios".
Joaquim Santos observou também que vários municípios se sentiam "presos" à primeira fase, que só previa a venda de bens de primeira necessidade, como produtos alimentares, mas agora expande-se para outro tipo de comércio.
À Lusa, o presidente da Associação de Feirantes do distrito do Porto Douro e Minho, Artur Andrade, referiu que esperam que os municípios reabrem as feiras com devidas normas de segurança e planos de contingência.
"Neste momento já existem muitas feiras com planos de contingência preparados e com datas de abertura já na próxima semana", disse.