Retomadas hoje buscas para encontrar corpo de Beatriz. Eis o que se sabe
O cadáver da jovem de 23 anos terá sido atirado ao rio Tejo. É no Cais da Matinha, em Marvila, que as autoridades concentram esforços, já que terá sido o local onde o homicida confesso, Rúben Couto, atirou o corpo.
© Reprodução | Facebook
País Beatriz Lebre
As autoridades retomam, esta sexta-feira, as buscas para tentar encontrar o corpo de Beatriz Lebre, de 23 anos, que terá sido assassinada por Rúben Couto. O jovem de 25 anos, detido pela Polícia Judiciária, terá confessado o crime e revelado que atirou o corpo da colega de curso ao rio Tejo. Eis o que se sabe até ao momento.
O caso chegou à imprensa nacional na manhã de quinta-feira e, pouco depois, a Polícia Judiciária dava conta a detenção do principal suspeito, o estudante de mestrado de Psicologia numa faculdade pública de Lisboa. Mas o caso começou a desenhar-se na sexta-feira da semana passada, quando a mãe de Beatriz alertou a Polícia de Segurança Pública para o desaparecimento da filha.
A força de segurança deslocou-se à casa da jovem, que era colega de curso de Rúben, e encontrou a carteira, o telemóvel e restos de comida. A porta e a fechadura, como indica a TVI, estavam intactas e terão sido esses os indícios que fizeram a PSP equacionar que Beatriz teria aberto a porta a um conhecido.
A estes indícios juntou-se uma chamada telefónica que tinha sido feita pela jovem. Os factos levaram, então, a PSP a passar o caso para a Polícia Judiciária, já que em 'cima da mesa' estava a hipótese de crime.
Na quarta-feira, a Polícia Judiciária interrogou Rúben e este terá confessado que assassinou a colega. Os jovens teriam uma relação abusiva e o crime, acreditam as autoridades, terá sido motivado por ciúmes. O estudante terá ainda indicado que atirou o corpo de Beatriz ao rio Tejo no Cais da Matinha, em Marvila.
É nesse local que as autoridades concentraram as buscas. Porém, apesar dos esforços, o cadáver ainda não foi encontrado e as buscas são retomadas esta sexta-feira.
Ontem, como revela a estação de Queluz, o homicida confesso terá tentado o suicídio nos calabouços da PJ. O jovem, que foi encaminhado para uma unidade hospitalar, deverá entretanto ser presente a juiz para primeiro interrogatório judicial.
Perante os factos, multiplicam-se nas redes sociais as mensagens de pesar pela morte de Beatriz Lebre. A jovem é descrita como "simpática e sensata, trabalhava num supermercado, estudava Psicologia e sonhava ser pianista".
O caso despertou ainda o tema da violência doméstica e no namoro, com as Capazes a recordar que, no ano passado, 30 mulheres foram assassinadas e houve 27 tentativas de femicídio em contexto familiar ou de intimidade.
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