Centros de acolhimento temporário mantêm-se ativos na Guarda

Vários municípios do distrito da Guarda mantêm ativos os centros de acolhimento temporário para apoio à pandemia da covid-19, que até hoje não chegaram a funcionar, e uma autarquia reduziu o número de camas disponibilizadas.

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Lusa
29/05/2020 09:18 ‧ 29/05/2020 por Lusa

País

Guarda

 

Dos seis municípios do distrito da Guarda hoje contactados pela agência Lusa, apenas o de Fornos de Algodres diminuiu o número de camas e desativou alguns espaços preparados para enfrentar a pandemia.

A autarquia de Fornos de Algodres disponibilizou 233 camas para isolamento e apoio a infetados, que nunca foram necessárias, exceto a Residência de Estudantes, que acolhe atualmente oito estrangeiros, que estão em isolamento devido a um caso positivo de infeção pelo coronavírus.

O vice-presidente da autarquia, Alexandre Lote, disse hoje à Lusa que recentemente oito cidadãos estrangeiros chegaram ao concelho, através de uma empresa de trabalho temporário, e que, após a realização de testes, um deles revelou positivo, o que motivou o isolamento do grupo na Residência de Estudantes.

Com a reabertura das atividades letivas, o município desmantelou todas as camas que estavam inseridas no espaço escolar (Jardim de Infância, Escola Primária e Pavilhão das Letras da Escola Secundária), indicou.

Segundo o autarca, mantêm-se disponíveis, em caso de necessidade, para além da Residência de Estudantes, as instalações da Fundação Inatel de Vila Ruiva (realojamento de idosos) e unidades de Alojamento Local (profissionais de saúde).

No vizinho município de Celorico da Beira, a autarquia mantém o dispositivo que disponibiliza várias dezenas de camas, apesar de ainda não ter havido necessidade de utilização até ao momento.

A autarquia instalou uma unidade de acolhimento no pavilhão gimnodesportivo municipal com capacidade para 67 camas, para concentração e reforço de meios de socorro, e mantém a Pousada da Inatel de Linhares da Beira (46 camas) para local de concentração de utentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho que não estejam infetados com covid-19.

Os edifícios da casa e da escola de parapente, também em Linhares da Beira, estão referenciados como "locais de isolamento e apoio a pessoas suspeitas ou infetadas".

"Mantém-se todo o dispositivo inicial. Felizmente, até agora, não houve necessidade de utilização, mas mantém-se tudo", disse hoje o presidente da Câmara de Celorico da Beira, Carlos Ascensão.

A Câmara do Sabugal mantém a disponibilização de três espaços de acolhimento, com um total de 207 camas, no Pavilhão Municipal (50), no Pavilhão do Agrupamento Escolar (50) e no edifício da ExpoSabugal (107).

"Está tudo instalado. Não necessitamos dos espaços para já e, enquanto assim for, vamos manter a capacidade instalada e vamos estando vigilantes", disse o autarca António Robalo.

Na Guarda, o edifício do antigo Centro Apostólico, disponibilizado pela Diocese ao município, no âmbito de um protocolo de colaboração, para acolher 80 doentes em recuperação, nunca foi utilizado e mantém-se disponível.

A Pousada da Juventude, destinada a área de descanso para profissionais de saúde, tem tido ocupação "e continua disponível" para esse fim, segundo o autarca Carlos Chaves Monteiro.

O município de Pinhel mantém 150 camas no Centro Logístico, que está também dotado com uma área que tem possibilidade de servir 200 refeições diárias, que ainda não foi necessário utilizar, segundo o presidente Rui Ventura.

"Não houve necessidade de utilizar o espaço e, como não precisamos das instalações, mantemos tudo operacional", referiu o autarca.

No concelho de Almeida, o município montou 75 camas nos pavilhões gimnodesportivos de Almeida e de Vilar Formoso, para "resposta a eventual situação de emergência", o que ainda se mantém.

Fonte da autarquia disse à Lusa que as camas "não foram utilizadas e mantêm-se disponíveis" nos dois locais.

 

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