Bairro da Jamaica. Ministra descarta "disparidade de tratamento"

A ministra da Saúde recusou hoje a ideia de uma "disparidade de tratamento" entre o Bairro da Jamaica (Seixal) e o surto da covid-19 na Sonae da Azambuja, considerando que são fenómenos diferentes.

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Lusa
31/05/2020 14:18 ‧ 31/05/2020 por Lusa

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Covid-19

 

"Não existe nenhuma disparidade de tratamento. O trabalho de saúde pública conta com a proporcionalidade e adequação de respostas àquilo que são as necessidades. Temos aqui fenómenos de natureza diferente", afirmou a ministra da Saúde, Marta Temido, durante a conferência de imprensa diária de balanço sobre a pandemia em Portugal, em Lisboa.

A ministra respondia a uma questão sobre se não haveria disparidade de tratamento nas duas situações, face ao enorme dispositivo policial que foi acionado no sábado para o chamado Bairro da Jamaica.

Para Marta Temido, no caso do Bairro da Jamaica a situação prendia-se "com utilização inadequada de espaços de consumo, como restaurantes, cafés ou bares, onde o não acatamento das indicações de utilização" levaram "a determinar o encerramento e depois as autoridades aplicam-no".

As autoridades de saúde encerraram no sábado oito estabelecimentos comerciais, entre cafés e bares, em Vale de Chícharos, conhecido como Bairro da Jamaica, no Seixal, devido à pandemia da covid-19, numa ação que contou com um forte dispositivo policial.

No fim da operação, a comissária Maria do Céu Viola, do Comando de Setúbal da PSP, explicou aos jornalistas que, entre cafés e bares, "oito locais identificados pelas autoridades de saúde foram selados, fechados a cadeado e os proprietários notificados do encerramento".

Já no caso da Sonae da Azambuja, "as circunstâncias são de tipo empresarial, onde a abordagem também é no sentido do cumprimento das regras, mas em contexto laboral", salientou a ministra da Saúde.

"São dois tipos de intervenção distintos", acrescentou.

Portugal regista hoje 1.410 mortes relacionadas com a covid-19, mais 14 do que no sábado, e 32.500 infetados, mais 297, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

 

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