Christian Brueckner, o alemão de 43 anos suspeito do desaparecimento de Maddie na Praia da Luz em 2007, terá feito confissões sobre o caso a uma colega.
Lenta Johlitz, de 34 anos, que trabalhou com Christian num quiosque em Braunschwwig, no norte da Alemanha, diz lembrar-se de este ter comentado uma vez que Madeleine estava morta. "Consegues fazer desaparecer um corpo rapidamente", terá acrescentado.
Lenta recorda-se ainda de Christian ter ficado agitado quando o caso surgiu numa conversa entre colegas de trabalho em 2014.
"Ficou completamente passado quando falámos no quiosque sobre o caso de Maddie. Queria que parássemos", conta, citada pelo Mirror.
Recorde-se que o alemão, agora o principal suspeito do desaparecimento da menina inglesa, terá confessado a um colega, numa noite de 2017 num bar, que "sabia tudo" sobre o que se passou com Maddie, uma confissão que terá determinado o sentido da investigação.
Christian está detido na Alemanha, por abuso sexual de menores, entre outros crimes. O homem terá vivido no Algarve entre 1996 e 2007 e registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em a criança inglesa desapareceu.
Logo quando foi divulgada a informação sobre o novo suspeito, o Ministério Público de Braunschweig, na Alemanha, assumiu que concluía que Maddie está morta.
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz e o seu desaparecimento tornou-se um caso mediático à escala global.
A polícia britânica começou por formar uma equipa em 2011 para rever toda a informação disponível, abrindo um inquérito formal no ano seguinte, tendo até agora gasto perto de 12 milhões de libras (14 milhões de euros).
A Polícia Judiciária (PJ) reabriu a investigação em 2013, depois de o caso ter sido arquivado pela Procuradoria Geral da República em 2008, ilibando os três arguidos, os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, e um outro britânico, Robert Murat.