Marcelo Rebelo de Sousa considera bombeiros uma estrutura insubstituível

O Presidente da República considerou hoje, em Pedrógão Grande, que não existe nenhuma estrutura na sociedade portuguesa que se possa substituir aos bombeiros.

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Lusa
17/06/2020 17:12 ‧ 17/06/2020 por Lusa

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Incêndios

"Não há estrutura de proteção civil, por muito sofisticada que seja, com outros corpos, outras instituições, outras estruturas, que substituam os bombeiros", disse Marcelo Rebelo de Sousa, numa visita à corporação de bombeiros daquele concelho do distrito de Leiria.

O chefe de Estado assinalou hoje o terceiro aniversário da tragédia dos incêndios de Pedrógão Grande, que vitimaram 66 pessoas e causaram mais de 250 feridos, além de ter destruído dezenas de habitações e empresas.

Na visita aos bombeiros de Pedrógão Grande, após as cerimónias religiosas realizadas em Figueiró dos Vinhos, o presidente da República elogiou o papel "cada vez mais importante" dos soldados da paz, sobretudo o voluntariado que é insubstituível.

Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se ainda preocupado com a perda de receitas dos bombeiros no período da pandemia da covid-19, devido à drástica redução do transporte de doentes, uma das suas maiores receitas.

Na mesma intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa fez votos para que a pandemia da covid-19 vá progressivamente baixando de intensidade, libertando mais meios da proteção civil, nomeadamente bombeiros.

"O ideal é que não tenhamos duas frentes em pleno ao mesmo tempo, como teríamos se ocorresse na pior altura da pandemia, e aí era uma solicitação muito forte ter de responder a dois desafios muito difíceis ao mesmo tempo", disse.

"À medida que um vai baixando de intensidade e na medida em que haja uma concentração se for necessário do outro, espero que este verão seja muito diferente do de 2017", acrescentou.

O chefe de Estado assistiu às cerimónias religiosas em Figueiró dos Vinhos, acompanhado dos ministros da Administração Interna e da Coesão Territorial, e depois foi visitar o bombeiro Rui Rosinha, de Castanheira de Pera, ferido no combate aos incêndios, bem como as corporações daquele concelho e de Pedrógão Grande, com uma paragem na aldeia de Nodeirinho, junto ao memorial das vítimas, e na sede da Associação de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande.

Em 17 de junho de 2017, deflagrou em Pedrógão Grande um incêndio florestal, que depois alastrou aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Sertã, Pampilhosa da Serra e Penela, que fez 66 mortos e 254 feridos.

 

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