"Recordo que, como todos sabemos, que a covid-19 só desaparecerá das nossas vidas quando surgir uma vacina ou tratamento eficaz, logo o facto de Portugal ter tido uma situação epidemiológica melhor, mais favorável, menos dura do que outros países e de, agora, enfrentar números consistentes em algumas freguesias é um motivo para reforçar o nosso esforço articulado ao nível da saúde publica, solidariedade social, emprego, economia, habitação, transportes e trabalho com autarquias e sociedade civil", disse na conferência de imprensa de balanço da pandemia em Portugal.
A governante vincou que este trabalho é de paciência e de elevada complexidade que todos vão ter de continuar a fazer.
Dizendo que as pessoas não podem parar as suas vidas, a detentora da pasta da Saúde frisou, contudo, que lidar com uma doença infecciosa e de elevada contagiosidade, tal como é a covid-19, implica cuidados que, de maneira nenhuma, podem ser descurados.
Por esse motivo, a ministra chamou à atenção para o facto de contactos físicos e espaços fechados e muito frequentados serem comportamentos e lugares de risco, logo as medidas básicas devem ser cumpridas.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 487 mil mortos e infetou mais de 9,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.555 pessoas das 40.866 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.