A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) anunciou, esta segunda-feira, um conjunto de ações que estão proibidas de 1 de julho até, pelo menos, 30 de setembro devido ao elevado risco de incêndio em todo o país.
Em conferência de imprensa, o coronel Duarte Costa revelou que ações estão proibidas neste "período crítico", devido à previsão de temperaturas altas:
- Fazer queimadas extensivas e queima de amontoados sem autorização;
- Utilizar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, salvo se forem usados fora das zonas críticas;
- Fumar ou acender qualquer tipo de lume nos espaços florestais;
- Lançar balões de mexe aceso e foguetes, tal como o lançamento de fogo de artifício, que só é permitido com a autorização das respetivas câmaras municipais;
- Fumigar ou desinfetar apiários, excepto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de fagulhas;
- Usar motorroçadoras, estas só podem ser apenas utilizadas se tiverem fio de nylon;
- Usar destroçadores.
Ainda, em direto da sede da ANEPC em Carnaxide, o responsável deixou também um apelo à população para que adote um comportamento de "cidadania responsável face à situação de perigo de fogo rural" e que as pessoas evitem deslocar-se "para as áreas de incêndio só para ver a ocorrência". "Por muito pequenos que possam parecer, mas que rapidamente podem evoluir para cenários mais destruidores", sublinhou.
O coronel Duarte Costa adiantou ainda que a autoridade vai "incrementar ações de monitorização estratégica consideradas quando convenientes" e que solicitou às Forças Armadas a "passagem do plano afeto ao nível amarelo e a garantia do controle de todas as ocorrências".