Utentes da Transtejo protestam contra redução de horários das carreiras
Utentes da Transtejo estão desde as 07:00 de hoje junto à estação fluvial da Trafaria, em Almada, em protesto contra a redução de horários da carreira Trafaria/Porto Brandão/Belém, disse à Lusa João Horta, um dos organizadores.
© Lusa
País Trafaria
Em declarações à agência Lusa, João Horta, representante do movimento contra a redução de horários da carreira Trafaria/Porto Brandão/Belém), explicou que o protesto está decorrer "de forma simbólica e pacífica" com a entrega de panfletos à população e com o cumprimento de todas as regras de segurança devido à pandemia de covid-19.
A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.
João Horta contou à Lusa que a Transtejo durante a fase de confinamento devido à pandemia do covid-19 reduziu os horários de todas as carreiras que ligam as margens do Tejo.
No entanto, até dia 08 de junho todas as carreiras viram os seus horários voltar à normalidade, exceto a ligação Trafaria/Porto Brandão/Belém.
"Antes da pandemia tínhamos barcos de hora a hora e de há um tempo a esta parte desde que começou a pandemia decidiram reduzir os horários, aliás comum a todas as travessias do Tejo. O que acontece é que já repuseram os horários em todo o lado exceto na Trafaria", disse.
De acordo com João Horta, atualmente existem quatro barcos a fazer a carreira da manhã (de hora a hora) e três à tarde e depois ao fim de semana duas de manhã e três à tarde.
"Ou seja, passamos o dia inteiro em que simplesmente não há travessia", frisou.
João Horta adiantou que há um mês pediu justificação à Transtejo, mas não responderam.
"A junta de freguesia [da Trafaria] pediu uma reunião com o conselho de administração e ficou marcada para dia 18 de junho, depois passou para 19 e depois anularam. Neste momento não sabemos o que se passa e estão a esquecer as pessoas", disse.
João Horta esclareceu que o protesto é simbólico, com poucas pessoas, que estão a distribuir comunicados à população para os alertar para o problema.
"É uma coisa pacífica. Não queremos juntar as pessoas. É só para alertar para a situação e para ver se conseguimos alguma resposta por parte da Transtejo", referiu.
João Horta disse ainda que o movimento está a ponderar intensificar as ações de luta se os horários não forem repostos.
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