Em declarações aos jornalistas, em Coimbra, o Presidente da República comentou as previsões económicas que refletem o impacto da economia, salientando que um défice de 7% "traduz bem a crise brutal" que o país já começou a viver e que irá viver daqui em diante.
"As previsões dizem que aquilo que se pensa ser a evolução económica e financeira na segunda metade deste ano é pior do que se pensava. O BdP chegou a fazer previsões abaixo de 6%, depois foram subindo, estão agora em 9,5% relativamente à queda do PIB", analisou Marcelo, assinalando que "quando há uma queda tão profunda do PIB, isso quer dizer que diminui as receitas e que a atividade económica se afunda".
Por outro lado, aumentam as despesas, enfatizou o chefe de Estado, lembrando que "o prolongamento da pandemia implica despesas de natureza sanitária e de naturezas sociais".
O Presidente destacou ainda que a abertura das fronteiras "tem animado a economia portuguesa"e isso mesmo constatou o próprio no Algarve, afirmando que o país vai acompanhar o evoluir dos acontecimentos.
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