Usar máscara e manter distanciamento físico de dois metros são duas das medidas reveladas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), este sábado, para evitar a contaminação pelo novo coronavírus na Construção Civil, um setor onde se tem "assistido a um aumento do número de casos de Covid-19".
Numa norma hoje publicada, a autoridade para a Saúde frisa que "importa definir medidas a adotar por este setor de atividade", destacando diversos pontos que têm de ser acautelados - pode ler aqui o documento na íntegra.
A DGS aconselha que deve "ser assegurada a colocação de dispensadores de solução antissética à base de álcool em diversos pontos do estaleiro, de fácil acesso", e que deve ser disponibilizada água e sabão, bem como papel das mãos e caixotes do lixo, "em todos os locais partilhados pelos trabalhadores e/ou nas zonas de acesso às respetivas instalações e garantir a utilização de máscara".
No mesmo documento, a Direção-Geral da Saúde frisa a necessidade de serem afixados em "vários locais visíveis do estaleiro", cartazes e outros materiais informativos relativos "às medidas de prevenção e controlo da transmissão da Covid-19".
"Sempre que possível", é ainda destacado, "os trabalhos devem ser realizados garantindo o distanciamento físico de dois metros entre pessoas". Quanto à circulação no estaleiro, devem estabelecer-se "circuitos próprios por forma a evitar o cruzamento entre as pessoas" e devem ser reduzidas "ao mínimo necessário as reuniões presenciais em estaleiro".
Já quanto à partilha de equipamentos e objetos entre trabalhadores, esta "deve ser evitada", com cada um a dever ter "os seus próprios artigos pessoais - águas, canetas, marmitas - e não os partilhar". Em caso de ser indispensável a partilha, "estes devem ser higienizados entre utilizações por pessoas diferentes".
Todos os estaleiros de construção "têm de estar devidamente preparados para a abordagem de casos suspeitos de Covid-19, assim como para prevenir e minimizar a transmissão desta doença, através da ativação e atualização dos seus Planos de Contingência", alerta ainda a Direção-Geral da Saúde.
Terá ainda de haver uma boa ventilação dos espaços, "com recurso preferencial a ventilação natural, através da abertura de portas ou janelas". Em alternativa, deve usar-se a "ventilação forçada, como ar condicionado, garantindo a renovação do ar".
[Notícia atualizada às 21h29]
