Já "foram tratados com o Remdesivir 133 doentes no SNS"
A Direção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde realizam a já habitual conferência de imprensa relativa à evolução da pandemia de Covid-19 em Portugal.
© DGS
País Covid-19
Em Portugal, "temos conseguido assegurar a disponibilização do medicamento para os doentes a quem tem sido prescrito [o Remdesivir]". Neste momento, garantiu o presidente do Conselho Diretivo da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED), Rui Santos Ivo, "foram tratados com o Remdesivir 133 doentes no SNS".
Há ainda, como acrescentou Rui Santos Iva na conferência da DGS, "um conjunto alargado de vacinas que estão em desenvolvimento e que passaram da fase dois para a fase três. Estarão a considerar a apresentação na Agência Europeia de Medicamento".
Com efeito, Portugal está a "trabalhar com os restantes 26 países da UE para que possa haver um procedimento conjunto para disponibilizar a vacina a todos os cidadãos da União Europeia".
Este é, de resto, "um processo com alguma complexidade porque temos de coordenar a fase em que as vacinas estão ainda (de desenvolvimento), as quantidades produzidas e as condições em que as diferentes empresas as vão comercializar".
Há "cerca de 10 empresas com as quais está a ser feito um trabalho ativo para podermos dispor de negociações concluídas e avançar para a fase seguinte”, esclareceu.
Recorde-se que a Comissão Europeia anunciou hoje que assinou um contrato de 63 milhões de euros com a farmacêutica Gilead para assegurar tratamentos com Remdesivir na União Europeia (UE), após este medicamento antiviral ter sido autorizado para combater a Covid-19.
Viagens para a Madeira
A Região Autónoma da Madeira decidiu impor a utilização de máscara em todos os espaços públicos, abertos ou fechados. Com efeito, perante esta decisão, Graça Freitas, que marcou igualmente presença na conferência, destacou que em qualquer viagem "devemos saber o que nos espera. Dito isto, a Região Autónoma da Madeira tomou uma decisão sobre a utilização de máscara e as pessoas sabem que devem observar as medidas recomendadas na região".
Já em relação a outros países, é aplicada a mesma lógica: "Devemos informar-nos para perceber os requisitos. O conselho que damos é que as pessoas se informem dos requisitos de destino. Devia ser sempre assim, mais agora com a Covid-19".
Ventilador português acautelava "questões dos peritos"
Foi conhecido, esta quarta-feira, o chumbo da versão 1 do ventilador Atena que é fabricado em Portugal. Porém, este equipamento dispunha de uma autorização excecional condicionada por parte do Infarmed.
Esclareceu Rui Santos Ivo que, quando a pandemia chegou à União Europeuia, a "falta de ventiladores era uma questão mundial" e várias iniciativas foram sendo desenvolvidas, entre as quais a produção de ventiladores através de "normas excecionais" para colocar os produtos no mercado.
"É nesse contexto que o Infarmed aprova um procedimento excecional. Depois, o pedido foi submetido ao Infarmed e com base nele foi emitida uma autorização condicional. Esta autorização baseou-se totalmente nas questões suscitadas pelos peritos", assegurou o responsável.
Para além disso, a "autorização circunscreve a não existência de alternativas. Nesses casos podíamos socorrer-nos deste equipamento se de facto a situação o justificasse. Felizmente, tal não aconteceu face à evolução positiva" da pandemia de Covid-19 em Portugal.
Espaços de diversão noturna
Em pleno contexto de pandemia, e apesar de diversos setores terem retomado a atividade paulatinamente, os espaços de diversão noturna continuam encerrados e sem perspetiva quanto à reabertura.
Confrontada com as queixas do setor, Jamila Madeira defende que "vivemos em contexto de pandemia que vai-nos acompanhar durante alguns meses. Temos procurado a retoma das diferentes atividades neste novo normal e todas as semanas o Governo reavalia" a situação nacional tendo em conta a evolução do surto.
Amanhã, acrescentou, "haverá novo Conselho de Ministros e esta sinilização das entidades ligadas aos bares e à vida noturna ja foi apontada diversas vezes". Tanto o Ministério da Saúde como a DGS têm procurado "soluções".
"Da nossa parte, as entidades do setor podem ter a certeza que têm o máximo de preocupação, mas acomodando as energias para segurança de todos".
Reveja aqui conferência de imprensa:
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