Galiza. Comunicação não significa "qualquer restrição" para portugueses
O Ministério dos Negócios Estrangeiros garantiu que quem viaje de Portugal para a Galiza não terá de dar os seus contactos, só se o quiser fazer de forma voluntária. O objetivo deste mecanismo de comunicação é de "facilitar o acesso à rede de cuidados de saúde da Galiza", caso seja necessário.
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País MNE
O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) informou, esta quarta-feira, que esteve hoje reunido com o embaixador de Portugal em Espanha, João Mira Gomes, e com o presidente da Junta da Galiza, Alberto Nuñez Feijóo, para clarificar a decisão tomada sobre a entrada de cidadãos portugueses nesta Comunidade Autónoma de Espanha.
A orientação em causa, publicada ontem no Diário Oficial da Galiza, refere que os viajantes provenientes de Portugal e de cinco comunidades do norte de Espanha que visitem a Galiza, terão de fazer um registo em que fornecem os seus contactos.
Em comunicado, a tutela garante que foi esclarecido, num ambiente de "franca amizade", que o "mecanismo de comunicação estabelecido para os cidadãos que entram na Galiza não significa, nem poderia significar, qualquer restrição, impedimento, condicionamento à livre circulação de cidadãos portugueses no território" da Galiza.
Também ficou clarificado, garantiu o Ministério, que "não existe qualquer classificação de Portugal como 'país de risco'" por parte desta Comunidade Autónoma. "Este mecanismo funcionará numa base voluntária, numa lógica de responsabilidade cívica", é sublinhado.
De acordo com a tutela, a finalidade desta ferramenta é, "apenas e só", de obter informação prestada pelos próprios cidadãos "para facilitar acesso à rede de cuidados de saúde da Galiza", tratando-se de um sistema semelhante ao que Portugal também recorre.
Na reunião foi também definido um conjunto de "medidas de boa cooperação a executar nos próximos dias" entre Portugal e a Galiza, destacando-se, entre elas, a realização de uma reunião entre as autoridades de saúde de Portugal e da Comunidade Autónoma para troca de informações sobre a situação epidemiológica e o envio permanente, por parte das autoridades de Portugal e da Galiza, "de informação atualizada sobre a evolução da situação em Portugal".
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