Segundo o SPLIU, "o aumento do número de contágios nos últimos dias do mês de agosto e o anúncio, por parte do Governo, de que, a partir de 15 de setembro, será instaurado o estado de contingência, deixam antever que a opção pelo ensino presencial constitui um enormíssimo risco".
Por isso, o sindicato defende medidas que visem a redução do número de alunos por turma, como o desdobramento das turmas, e a continuação do regime de teletrabalho para os professores com "doenças de risco".
O SPLIU invoca que "o aligeiramento de alguns normativos por parte das autoridades de saúde", como a redução do distanciamento entre alunos de dois para um metro, "colocam em risco" sobretudo os professores mais velhos.
As aulas retomam, presencialmente, nos ensinos básico e secundário entre 14 e 17 de setembro.
Devido à pandemia da covid-19, as aulas decorreram este ano para a maioria dos alunos à distância entre o final do segundo período e o terceiro período. Os estudantes dos 11.º e 12.º anos regressaram à escola em meados de maio para se prepararem para os exames de acesso à universidade.
A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.824 pessoas das 58.243 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Idosos e pessoas como doença crónicas, como diabetes e cancro, estão mais vulneráveis à doença.