Um utente entre os 22 infetados pela covid-19 no Lar de São Miguel, em Arruda dos Vinhos, morreu, disse hoje o delegado de saúde local.
Pompeu Balsa disse à agência Lusa que um utente da instituição, que estava internado no Hospital de Vila Franca de Xira, veio a falecer por covid-19.
Desde que o surto começou no lar, o número total de casos de infeção subiu de 20 para 22, dos quais 20 são utentes e dois são funcionários, sendo que nenhum ainda recuperou.
O delegado de saúde adiantou que, além do óbito, um outro utente foi internado no Hospital de Vila Franca de Xira e os restantes estão "assintomáticos e em isolamento profilático" na instituição.
Através da página da rede social Facebook do município, o presidente da câmara, André Rijo, informou que "as coisas estão a evoluir favoravelmente" e que os infetados "estão a ser acompanhados por equipas da Segurança Social, Saúde e câmara municipal", que "tudo estão a fazer para que nenhum cuidado falte".
O surto começou, depois de um utente acusar positivo após se ter deslocado à urgência por outra razão", motivo pelo qual, no dia seguinte, foram testadas 33 pessoas ligadas ao lar, entre utentes e funcionários.
Um dos profissionais infetados não trabalha a tempo inteiro no lar.
Os utentes positivos e negativos foram separados dentro do lar.
Arruda dos Vinhos, no distrito de Lisboa, regista um total de 82 casos confirmados, dos quais 41 estão ativos, 39 recuperaram e dois morreram, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Comunidade Intermunicipal do Oeste, a que pertence o município.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 936.095 mortos e mais de 29,6 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.875 pessoas dos 65.021 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.