Dos 25 infetados na Obra Social do Pousal, 21 são utentes e quatro são colaboradores, estando a maioria "assintomática ou com sintomas ligeiros", informou fonte da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ao ser questionada pela agência Lusa.
O surto começou na terça-feira, quando foi detetado o primeiro caso positivo, o que levou as autoridades de saúde a efetuar 180 testes aos 100 utentes da instituição e a 80 dos 113 funcionários, excluindo os que se encontram de baixa ou de férias.
Nem todos os resultados dos testes de diagnóstico são ainda conhecidos, mas, segundo a instituição, o "surto está controlado", tendo sido ativado o plano de contingência elaborado para responder à pandemia.
Os utentes positivos foram "isolados com equipas de profissionais dedicadas", enquanto os utentes com teste inconclusivo "se encontram numa ala própria em isolamento".
Já os funcionários, cujo teste foi inconclusivo, estão confinados no domicílio a aguardar novo teste.
Entre as medidas do plano de contingência adotadas, constam também o uso de equipamentos de proteção individual, a proibição de visitas, formação de uma equipa multidisciplinar, reorganização do espaço para garantir o distanciamento entre utentes e proibição de saídas dos utentes ao exterior, exceto para consultas médicas.
O concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, contabiliza hoje 765 casos confirmados, dos quais 154 estão ativos, 594 recuperaram e 17 morreram.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e três mil mortos e mais de 36,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.062 pessoas dos 83.928 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.