O primeiro-ministro português assegurou, este sábado, na 31.ª Cimeira Luso-Espanhola, que "neste momento não se justifica o fecho das fronteiras". Reiterou ainda António Costa que "a sociedade, as famílias e as empresas não podem voltar a suportar o custo de uma paragem global" como aconteceu no início da pandemia.
Há, na atualidade, "milhares de famílias com perdas de rendimentos" e esta realidade, sustentou o chefe do Executivo, "tem um custo social imenso". Torna-se por isso imperioso "conseguir controlar a pandemia com novas armas" e essas armas passam pela "responsabilidade pessoal de manter as regras da disciplina".
Apesar de Portugal e Espanha registarem elevados número de infeções diárias, esta não é a altura para se equacionar o fecho de fronteiras com o país vizinho. "Portugal e Espanha têm sido exemplares e não houve decisões unilaterais. Agimos sempre em conjunto e neste momento não se justifica esse fecho das fronteiras", vincou.
A 31.ª Cimeira Luso-Espanhola juntou hoje, na Guarda, quase 30 membros dos governos de Portugal e de Espanha para discutir e aprovar a cooperação transfronteiriça e uma estratégia conjunta de recuperação económica.