Covid-19. Isolamento reduzido para 10 dias com doença ligeira ou moderada
DGS publicou a norma esta quarta-feira. Em caso de doença grave ou crítica o período de isolamento é de 20 dias.
© Reuters
País Covid-19
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta quarta-feira uma norma onde reduz o isolamento para "10 dias desde o início dos sintomas" em casos de doença Covid-19 ligeira ou moderada, desde que o paciente cumpra dois critérios: "Não utilização de antipirético durante 3 dias consecutivos" e "melhoria significativa dos sintomas durante 3 dias consecutivos". De recordar que o isolamento decretado nestes casos era de 14 dias.
Já em caso de doença grave ou crítica, o período é de 20 dias desde o início dos sintomas, e se cumpridos os mesmos critérios acima referidos.
Para os pacientes assintomáticos, o período de isolamento passa também a ser de dez dias, de acordo com a Autoridade para a Saúde.
"Para os doentes com Covid-19 assintomática, isto é, pessoas sem qualquer manifestação clínica de doença à data do diagnóstico laboratorial e até ao final do seguimento clínico, o fim das medidas de isolamento é determinado 10 dias após a realização do teste laboratorial que estabeleceu o diagnóstico de Covid-19", aponta.
Consulte aqui a norma de isolamento revista da DGS
Após a publicação desta norma e face às dúvidas que suscitou, a ministra da Saúde explicou, na habitual conferência de imprensa, que "a quarentena não foi alterada em termos de período de tempo, há outros países que, de facto, estão a praticar outros períodos de quarentena mais reduzidos, mas nós temos vindo a ser cautelosos neste aspeto".
"O que foi alterado foi o critério da alta clínica", ou seja, o critério para que um doente que foi confirmado com a doença Covid-19 possa ter alta clínica, aí é que houve, em linha com a evidência científica, uma alteração, frisou.
Ou seja, prosseguiu, "nos casos em que há doença ligeira ou moderada confirmada por testes, essa alta clínica passa a poder acontecer aos dez dias desde que se verifiquem duas condições, nomeadamente a ausência de febre e a melhoria dos eventuais sintomas durante três dias consecutivos", disse Marta Temido.
A ministra insistiu que a alta clínica não é a mesma coisa que quarentena, ou isolamento profilático.
[Notícia atualizada às 18h12]
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