"Recomendamos que todos os portugueses na Costa do Marfim realizem ou atualizem a sua inscrição consular. Este passo é fundamental para melhor, e atempadamente, garantir a adequada proteção consular", refere a missão diplomática numa mensagem divulgada "online".
O apelo surge numa altura em que a Costa do Marfim vive um período de campanha eleitoral para as presidenciais de 31 de outubro e quando crescem os receios de confrontos violentos entre apoiantes e opositores da controversa candidatura a um terceiro mandato do chefe de Estado cessante, Alassane Ouattara.
A Embaixada de Portugal em Dacar assegura ainda que "está a acompanhar -- atentamente e em concertação com a delegação da União Europeia e as embaixadas da UE em Abidjan -- o evoluir da situação no país".
"Reiteramos, igualmente, o apelo que para que permaneçam sempre em contacto com a vossa embaixada via Facebook e website oficiais", acrescenta a mensagem.
Portugal não tem representação diplomática na Costa do Marfim, pertencendo o país à jurisdição da Embaixada de Portugal em Dacar, no Senegal, que cobre também a Libéria, Gâmbia, Serra Leoa, Burquina Faso e Guiné-Conacri.
Nestes seis países da África Ocidental vivem cerca de 400 portugueses, segundo dados avançados à agência Lusa pela embaixada portuguesa.
Em setembro, a Embaixada de Portugal no Senegal inaugurou o atendimento consular por videochamada para estes países, uma iniciativa inspirada na digitalização que tem marcado a pandemia de covid-19 e que servirá também para acompanhar eventuais emergências envolvendo portugueses.
No país existem também representantes especiais que fazem a ligação entre a comunidade e a representação diplomática.