A informação é avançada hoje no boletim diário da Autoridade de Saúde Regional, indicando que um dos casos positivos se refere a uma criança de 5 anos.
"No âmbito da investigação epidemiológica de um caso positivo reportado no domingo, foram diagnosticados um indivíduo do sexo masculino, de 5 anos de idade, e um indivíduo do sexo feminino, de 67 anos, residentes na região, correspondentes a contactos de alto risco", lê-se no comunicado.
A Autoridade de Saúde dos Açores adianta que a criança "frequenta um estabelecimento de educação pré-escolar, tendo sido identificado um grupo de contactos próximos, constituído por funcionários e alunos, que se encontram em isolamento profilático e em investigação laboratorial".
Mantém-se em curso a investigação epidemiológica e a testagem de contactos próximos deste caso.
Nas últimas 24 horas foi ainda diagnosticada uma mulher de 57 anos, "residente na região, proveniente de ligação aérea com o território continental português, que realizou teste prévio ao embarque com resultado negativo e cujo teste efetuado após o sexto dia produziu resultado positivo".
Há ainda a registar a recuperação de um homem de 53 anos, elevando para 223 os casos recuperados no arquipélago.
Até ao momento, foram detetados na região 354 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.
Há atualmente 66 casos positivos ativos, dos quais 42 em São Miguel, 11 na Terceira, um na Graciosa, quatro no Pico, cinco no Faial, dois em Santa Maria e um na ilha das Flores.
Desde o começo da pandemia morreram 16 pessoas na região com covid-19, todas em São Miguel.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.198 pessoas dos 101.860 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.