A autarca falava em declarações à agência Lusa após uma visita realizada esta manhã a uma casa angariada pela câmara através do Programa Renda Segura e que está incluída no concurso de Renda Acessível que abriu hoje.
"Hoje abrimos o terceiro concurso da Renda Acessível com 75 casas. É o terceiro concurso de Renda Acessível. Fizemos o primeiro com 120, o segundo com 30 e este com 75", afirmou Paula Marques (Cidadãos por Lisboa, eleita pelo PS).
Através do Programa Renda Segura, os privados podem arrendar casas à autarquia e, posteriormente, subarrendá-las a preços acessíveis.
Desde 2013, a Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo PS, já afetou cerca de 600 casas no âmbito dos programas direcionados a famílias com rendimentos intermédios (renda convencionada e renda acessível), destacou a vereadora.
Paula Marques referiu também que, até ao final deste ano, o município vai lançar mais dois concursos de Renda Acessível e, durante o ano de 2021, o objetivo é "entregar, pelo menos, cerca de 500 casas" ao abrigo deste programa.
"A política estrutural do ponto de vista da Habitação é aumentarmos o parque público, seja através da construção, seja através da reabilitação, mas sobretudo o nosso objetivo é ter um parque público robusto na cidade para responder às necessidades e intervir do ponto de vista da regulação do mercado", sublinhou.
A responsável pelo pelouro da Habitação realçou ainda que, desde o início do presente mandato (2017), "foi assegurado o direito à Habitação a mais de 2.050 famílias", contando com todas as respostas.
O período de candidaturas que se iniciou hoje termina no próximo dia 05 de novembro, às 17:00.
Segundo as regras do Programa Renda Acessível, cada pessoa ou agregado gastará no máximo 30% do seu salário líquido na renda.
De acordo com a câmara, o valor de um T0 varia entre 150 e 400 euros, o preço de um T1 situa-se entre 150 e 500 euros e um T2 terá um preço que pode ir dos 150 aos 600 euros, enquanto as tipologias superiores contarão com uma renda mínima de 200 euros e máxima de 800.