O Governo autorizou, esta quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) "à realização da despesa em 2020 e 2021 referente à aquisição do medicamento Veklury com a denominação comum internacional Remdesivir", e que é indicado para o tratamento de "doentes adultos e adolescentes com pneumonia que necessitem de oxigénio suplementar", e, salienta o Executivo, "autorizado na União Europeia para a COVID-19".
Esta aquisição, pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, será feita "através de contrato específico a celebrar ao abrigo do contrato-quadro de aquisições conjuntas celebrado entre a Comissão Europeia e a empresa farmacêutica Gilead Sciences".
Com esta autorização, diz o Governo se fica assim garantida "a manutenção do stock nacional deste medicamento, sem prejuízo da ponderação dos fatores da evolução da pandemia e dos eventuais progressos na abordagem terapêutica da COVID-19".
A ministra da Saúde explicou, no briefing do Conselho de Ministros, que a aquisição ocorrerá entre este mês e março de 2021 e em causa estão mais de 100 mil frascos do medicamento antiviral Remdesivir.
"A aquisição de mais de 100 mil frascos" terá um custo de cerca de 35 milhões de euros, uma vez que cada um custa 345 euros, revelou a ministra Marta Temido, vincando que com esta compra pretende-se "cobrir as necessidades assistenciais dos nossos doentes (...) entre outubro de 2020 a março de 2021".
Reveja aqui o briefing da reunião do Conselho de Ministros:
[Notícia atualizada às 15h28]
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