A Guarda Nacional Republicana (GNR) informa, em comunicado enviado às redações esta sexta-feira, que determinou a abertura de um processo interno, para averiguar as circunstâncias do surto de Covid-19 na GNR do Porto que, escreve hoje o Jornal de Notícias, terá tido origem em almoços-convívio entre os miitares.
O Comando da Guarda sublinha que "mantém como prioridade a prevenção da doença, a contenção da pandemia e a garantia da segurança de todos os militares da Guarda e dos cidadãos".
Nesse sentido, acrescenta, para além de garantir a distribuição de equipamento de proteção individual aos militares de todo o dispositivo, "está implementado um plano de contingência, ao qual são frequentemente acrescentadas medidas complementares, que prevê o cumprimento escrupuloso das medidas de preservação sanitária e conduta social em vigor".
De acordo com o comunicado, no Comando Territorial do Porto, à data de 22 de outubro, encontram-se 31 militares positivos (no domicílio) e 17 militares suspeitos em isolamento a aguardar resultado de teste efetuado, perfazendo desta forma um total de 46 militares na situação de quarentena. Sendo o efetivo desta unidade de 1.625 militares, da situação "não resultou qualquer limitação ao cumprimento da missão da GNR", assegura a força de segurança.
A GNR informa ainda que as instalações foram desinfetadas pela Unidade de Emergência, de Proteção e de Socorro (UEPS).