A investigação em torno de Christian Brueckner, principal suspeito do rapto de Madeleine McCann, deverá ser encerrada até ao final do ano. As autoridades terão chegado a um impasse, motivado pela falta de novas provas.
De acordo com o Independent, que cita o britânico The Sun, fontes policiais portuguesas revelaram que os investigadores alemães têm tentado, nas últimas semanas, encontrar novas provas conta Brueckner, mas sem sucesso.
Fonte próxima da investigação terá revelado que "o 'jogo' está prestes a terminar para os investigadores. As pistas parecem ter 'secado' catastroficamente e não há novas linhas de investigação".
Mas esta falta de novas provas não é, ao que tudo indica, novidade para as autoridades portugueses, que trabalharam na investigação original do rapto, que ocorreu em 2007.
A polícia portuguesa, como refere o Independent, acredita que o foco da investigação, nesta altura, deveria estar centrado em descobrir quem, efetivamente, raptou a pequena Maddie.
Os promotores alemães, porém, insistiram recentemente que havia "evidências materiais" de que a menina está morta. Mas as autoridades não têm, até à data, evidências para deter Brueckner pelo rapto.
O advogado de Christian B., Friedrich Fulscher, havia também revelado anteriormente que tinha provas de que o seu cliente era inocente e que as autoridades tinham detido o homem errado.
Christian Brueckner foi extraditado de Itália para a Alemanha em 2018, no âmbito de um mandado de prisão por tráfico de droga. Desde então, o acusado cumpre uma pena de 21 meses de prisão na cidade alemã de Kiel.
O suspeito do rapto de Maddie irá cumprir ainda mais sete anos de prisão pela violação de uma mulher de 72 anos, em 2005, assim que a sentença de tráfico de droga terminar (no dia 7 de janeiro de 2021).