Esta quinta-feira, dia 29 de outubro, marca o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC) que, como indica a Direção-Geral da Saúde (DGS), "é a principal causa de morte e uma das principais causas de incapacidade no adulto" em Portugal. Por hora, "três portugueses sofrem um AVC".
Nas redes sociais, a Autoridade para a Saúde deixa alguns conselhos sobre o que poderá fazer para evitar sofrer um Acidente Vascular Cerebral.
Numa publicação no Facebook, a DGS explica: "Para diminuir o risco de ter um AVC, aconselha-se que controle a tensão arterial (<140/90), não fume, cumpra a medicação, coma pouco sal/gorduras e faça exercício físico".
Contudo, em caso de estar a sofrer um AVC, é necessário saber reconhecer os sintomas para mais depressa poder pedir ajuda, ligando "imediatamente para o 112". E é aqui que entram os 3 'F'.
São eles:
- Perturbação da fala (Fala);
- Boca ao lado (Face);
- Falta de força num braço (Força).
A DGS afirma ainda que o "Acidente Vascular Cerebral é uma emergência médica e tem tratamento!". Deste modo, "quanto mais precocemente for tratado, nas primeiras horas, menor a probabilidade de ficar com deficiência pelo AVC no futuro".
Na data em que se assinala o Dia Mundial do AVC, o Lifestyle ao Minuto falou com a coordenadora da Unidade Cerebrovascular do Hospital São José, Dra. Ana Paiva Nunes, sobre a importância de recorrermos aos hospitais para evitar sequelas e o impacto da pandemia da Covid-19 na doença.
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De lembrar que o AVC consiste no bloqueio do fluxo sanguíneo ou ruptura de uma artéria, provocando a morte das células cerebrais pela falta de oxigénio e nutrientes, como consequência da ausência de irrigação no cérebro. E há dois tipos: O AVC isquémico, que ocorre pelo bloqueio do fluxo sanguíneo; e o AVC hemorrágico, que se dá pelo rompimento de uma artéria.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), apontam que o AVC é responsável por 12,2% de mortes anualmente, ocupando o segundo lugar na lista de causas de morte em todo o mundo.
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