Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 46 mortes associadas à Covid-19 (um novo recorde) e mais 2.506 infetados com o novo coronavírus, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde desta segunda-feira. Trata-se de um aumento de 1,81% em relação ao número de óbitos e de 1,74% em relação ao número de novos contágios.
De acordo com o boletim da DGS, registam-se mais 1.523 recuperados, fixando o total, desde o início da pandemia, em 83.294. Assim, o número de casos ativos é agora de 60.963 (mais 937 face à véspera).
Como previsto, o número de internamentos continua a subir, tendo-se verificado mais 133 internamentos nas últimas 24 horas. O total é agora de 2.255, 294 dos quais estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 10 em relação ao dia anterior). Com esta atualização, Portugal regista também um novo máximo de pessoas internadas em UCI.
No total, desde o início da pandemia, o país já registou 146.847 casos de de Covid-19 no país e 2.590 mortos associados à doença.
Por regiões, o Norte registou nas últimas 24 horas maior número de novas infeções (1.202) e maior número de mortes (20). Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (LVT) com 845 infetados num dia e 17 óbitos. Na região Centro contabilizam-se 333 novos contágios e seis mortes e no Algarve 66 infeções e uma morte, no Alentejo 46 novos casos e uma morte.
Nas regiões autónomas, os Açores dão conta de mais uma infeção e nenhuma morte. Já a Madeira notifica 13 novas infeções e a primeira morte registada na região.
A partir de quarta-feira, dia 4, entram em vigor as medidas mais restritivas aprovadas em Conselho de Ministros extraordinário no último sábado. 121 concelhos considerados de risco elevado, onde se incluem as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, ficam sujeitas a regras como o dever de recolhimento, obrigação de teletrabalho sempre que seja possível e o comércio passará a encerrar às 22h. Recorde aqui o que pode e o que não pode fazer nos concelhos a 'vermelho'.
O Governo propôs esta segunda-feira ao Presidente da República que seja declarado o Estado de Emergência "essencialmente de natureza preventiva", de modo a eliminar dúvidas jurídicas em relação a medidas de combate à pandemia que tenham de ser tomadas.