Os testes rápidos de antigénio começaram a ser usados em Portugal, mas ainda podem persistir algumas dúvidas sobre este método de testagem da Covid-19. A este propósito, a Direção-Geral da Saúde (DGS) fez uma publicação nas redes sociais onde responde a todas as questões essenciais.
A primeira pergunta à qual a Autoridade para a Saúde responde é: O que são testes de antigénio? Ora, estes "são testes com um desempenho diferente dos testes de PCR (testes moleculares)" e, para "haver confiança no resultado é preciso que quem os realiza tenha elevada probabilidade de ter Covid-19".
A DGS explica ainda que "um resultado negativo numa pessoa com forte suspeita de ter Covid-19 não dispensa a realização de teste molecular para confirmação".
E quando se deve utilizar um teste rápido? A esta pergunta, a Autoridade responde que há dois contextos em que tais se aplicam: "Em pessoas com sintomas nos primeiros cinco dias de sintomas" e em "pessoas que tenham contactos de alto risco".
Estes podem ainda ser usados em situações de surto ou no rastreio periódico de profissionais de saúde, acrescenta-se.
Mas quem pode pedir o teste? Este deve "ser realizado por indicação médica e por profissionais de saúde qualificados". Estes devem registar os resultados, uma vez que "só assim se garante a vigilância epidemiológica da Covid-19 em Portugal.
E, por fim, qual a principal vantagem destes testes? A DGS aponta que além de "permitirem obter um resultado mais rápido", permitem ainda "implementar precocemente medidas de saúde pública".
De lembrar que Portugal contabilizou, nas últimas 24 horas, mais 62 vítimas mortais e 3.817 infetados. De acordo com o relatório epidemiológico divulgado, esta terça-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), desde o início da pandemia que já foram reportados no país 3.021 óbitos e 187.237 casos confirmados de Covid-19.