Vacina? Ana Gomes "não tinha consciência de haver qualquer ilegalidade"
Candidata presidencial administrou uma vacina contra a gripe que uma amiga lhe trouxe de França. Infarmed diz que a prática é ilegal. Ana Gomes defende-se dizendo não ter qualquer consciência de haver "qualquer ilegalidade".
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País Vacina
Ana Gomes deu conta no Twitter que, "cansada de esperar", tomou uma vacina da gripe que uma amiga lhe trouxera de França, uma prática que o Infarmed considera ilegal e que gerou muitas críticas.
"Não tinha qualquer consciência de haver qualquer ilegalidade. Não fui notificada de nenhuma ilegalidade", defendeu a candidata presidencial, em declarações à SIC, acrescentando que foi a própria quem tomou a iniciativa de divulgar que tomou a vacina nestas condições.
"E se há ilegalidade, a responsabilidade é apenas minha e peço desculpa", frisou.
No entanto, a ex-eurodeputada do PS duvida da ilegalidade, uma vez que "estamos a falar de uma vacina que foi adquirida em França, país da UE, onde há uma Agência Europeia do Medicamento que aprova as vacinas". "Nunca ouvi falar de qualquer impedimento na circulação de medicamentos ou vacinas que estejam certificados pela EMA", assinalou.
A socialista reforçou a sua posição referindo que se a farmácia onde administrou a vacina tivesse "assinalado qualquer ilegalidade, obviamente não teria feito isso". Em todo o caso, "choca-me que não haja vacinas para os cidadãos portugueses e utentes do SNS e haja vacinas para empresas que as adquiriram", rematou.
Não arranjei nenhum esquema. Aceitei oferta de amiga q tinha trazido vacina para familiar em alto risco, q entretanto a tinha conseguido tomar. Que tal ir desanuviar, por exemplo contemplando o Bugio?
— Ana Gomes (@AnaMartinsGomes) December 1, 2020
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