A presidente da Câmara Municipal de Alcanena (Santarém), Fernanda Asseiceira, disse à Lusa que "esperava uma maior percentagem de recuperados", o que poderá ser explicado pelo maior tempo para recuperação que se tem verificado entre a população mais idosa.
Segundo a autarca, o número de óbitos neste lar mantém-se igual desde a passada terça-feira, 15, havendo ainda 13 utentes internados no Centro Hospitalar do Médio Tejo, menos um do que naquele dia.
O surto foi identificado no dia 07 de novembro depois de uma idosa ter sido submetida ao teste ao SARS-CoV-2 quando foi internada no Centro Hospitalar do Médio Tejo.
Fernanda Asseiceira afirmou que, tendo em conta as novas orientações, que referem uma redução do risco de contágio a partir dos 20 dias do primeiro resultado positivo, só haverá nova testagem se surgirem casos com sintomas.
A autarca adiantou que o lar, que dispõe de dois edifícios, se "adaptou bem às novas rotinas".
A sua expectativa é que, com a redução de casos verificada hoje, o concelho, que se encontra entre os classificados como de risco extremamente elevado, possa "baixar para o nível laranja".
Nos testes realizados em 20 de novembro, registou-se um total de 158 infetados (111 utentes e 47 trabalhadores), havendo na altura dois mortos e apenas 12 utentes apresentaram resultado negativo no teste, mantendo-se isolados dos restantes.
Desde o dia 20 de novembro e até ao dia 01 de dezembro ocorreram mais 13 óbitos.
Em Portugal, morreram 4.803 pessoas dos 312.553 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.