Ovar com mais uma unidade de saúde fechada para testar todo o pessoal

A Unidade de Saúde Familiar (USF) da Barrinha, localizada na freguesia de Esmoriz, concelho de Ovar, está hoje encerrada para realização de testes de rastreio à covid-19 a quem lá trabalha, revelou a autoridade de saúde local.

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Lusa
11/12/2020 12:35 ‧ 11/12/2020 por Lusa

País

Covid-19

Segundo explicou à Lusa a delegada de Saúde Púbica desse município do distrito de Aveiro, a medida deveu-se ao recente contacto da equipa com cidadãos já diagnosticados com o vírus SARS-CoV-2.

"Houve contacto com pessoas infetadas e achámos melhor fechar o espaço e fazer testes a toda a gente", declarou Celeste Costa.

Essa responsável não conseguiu precisar o número de pessoas que hoje serão sujeitas ao referido exame de rastreio, mas realçou que "os testes são para toda a equipa da unidade - médicos, enfermeiros, técnicos, toda a gente".

Celeste Costa adiantou que os diagnósticos deverão ser conhecidos este sábado e que, caso se detetem casos positivos, a estrutura e o calendário da equipa em exercício na USF da Barrinha serão reorganizados de forma a garantir que "a unidade volta a abrir já na segunda-feira".

O novo coronavírus responsável pela presente pandemia de covid-19 foi detetado na China em dezembro de 2019 e já provocou a morte a mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, infetando mais de 68,8 milhões.

Em Portugal, onde os primeiros casos confirmados de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 se registaram a 02 de março, o mais recente balanço da Direção-Geral da Saúde indicava esta quinta-feira 5.278 óbitos entre 335.207 infeções já confirmadas.

No caso específico do concelho de Ovar, com 55.400 habitantes dispersos por 148 quilómetros quadrados, o último boletim epidemiológico da autarquia indicava na quinta-feira 243 casos ativos de covid-19 no território. Em causa está assim um acumulado local de 56 óbitos e 2.388 casos de infeção por covid-19 desde março.

No mesmo concelho estão há vários meses também encerradas as unidades de saúde do Furadouro, de São Vicente Pereira e de Arada, por falta de condições sanitárias para atendimento ao público na atua conjuntura pandémica.

Segundo dados disponibilizados na quinta-feira pelo Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga, a extensão do Furadouro já foi sujeita a obras para corrigir deficiências, a de São Vicente inicia hoje a devida empreitada e só o polo de Arada continua sem data prevista para a intervenção.

 

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