Lisboa e Vale do Tejo representa mais de 80% dos surtos em escolas
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a mais afetada pela pandemia de covid-19 ao nível das escolas, ao registar hoje 62 dos 76 surtos ativos em contexto letivo, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
© Ritzau Scanpix/Niels Christian Vilmann via REUTERS
País Lisboa
Apesar de o Norte continuar a ser a região do país com maior incidência da pandemia nesta fase, tanto em casos, como em óbitos, a área metropolitana de Lisboa destaca-se nos surtos escolares, com um peso de 81,6% no universo nacional.
"O total de surtos ativos registados na DGS ao dia de hoje é de 489 surtos, dos quais 76 em ambiente escolar, incluindo creches, escolas e ensino superior. Mais especificamente: um surto no Norte, quatro surtos no Centro, 62 surtos em Lisboa e Vale do Tejo, cinco surtos no Alentejo e quatro surtos no Algarve", adiantou o subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, em conferência de imprensa de atualização sobre a evolução da pandemia.
Quanto à supostamente reduzida adesão aos testes rápidos, Rui Portugal garantiu que não existe qualquer impedimento ou reserva na sua utilização por parte da DGS.
"Os testes rápidos têm uma orientação da DGS e estão disponíveis. Interessa-nos que os prescritores os usem de forma adequada e sempre que forem necessários. Não temos nada a opor", reiterou.
Portugal contabiliza hoje mais 84 mortes relacionadas com a covid-19 e 2.638 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 5.733 mortes e 353.576 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
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