Este órgão de consulta reuniu-se hoje, em sessão ordinária, por videoconferência, sob a presidência do chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa.
De acordo com uma nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, o Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu-se "para se inteirar sobre a participação das Forças Armadas no âmbito da covid-19, do ponto de situação sobre as forças nacionais destacadas em 2020, e apreciar as propostas de ajustamentos relativos às forças nacionais destacadas para 2021".
Terça-feira, em audição parlamentar, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho anunciara que Portugal prevê empenhar um efetivo de 1.435 militares nas Forças Nacionais Destacadas no estrangeiro em 2021, menos cerca de 18% do que os 1.738 militares empenhados em 22 missões da NATO, União Europeia, Nações Unidas ou bilaterais previsto para 2020.
Além dos meios humanos, a Defesa Nacional previu empregar no estrangeiro em 2020 cinco navios, sete aeronaves e 66 veículos, segundo o documento oficial do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Hoje, "o Conselho deu parecer favorável às propostas de ajustamentos das forças nacionais destacadas para 2021; constatou e enalteceu a relevância e alcance da participação das Forças Armadas no âmbito da resposta, prevenção, controlo e apoio à situação pandémica covid-19", lê-se no documento.
Nesta reunião, "por unanimidade", foi aprovado um "voto de louvor às Forças Armadas, não só pelo continuado apoio no combate à pandemia da covid-19, bem como pelos elevados níveis de resiliência e desempenho operacional".
"O Conselho louvou e agradeceu o excelente desempenho das forças nacionais destacadas em 2020, e formulou votos de Feliz Natal e de um bom ano novo", refere-se ainda nesta nota informativa que, segundo a Presidência da República, foi divulgada no final da reunião pelo secretário do Conselho, tenente-general piloto aviador Manuel Rafael Martins.