Covid-19: Portugal regista 75 mortos e 4.336 novos infetados em 24 horas

Boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde desta sexta-feira já foi divulgado.

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Melissa Lopes
18/12/2020 14:00 ‧ 18/12/2020 por Melissa Lopes

País

Pandemia

Portugal somou, nas últimas 24 horas, mais 4.336 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 75 mortos relacionados com a Covid-19, indica o boletim epidemiológico da DGS divulgado esta sexta-feira. Trata-se de um aumento  de 1,2% em relação ao número de novos casos e de 1,27% no que diz respeito aos óbitos.

Com esta atualização, o país passa a acumular, desde o início da pandemia,  366.952 diagnósticos positivos para o SARS-CoV-2 e 5.977 mortes relacionadas com a doença (3.112 homens e 2.865 mulheres).

De acordo com o boletim desta sexta-feira, 3.662 recuperaram da doença nas últimas 24 horas, sendo agora o total de 290.690. Assim, o número de casos ativos aumenta para 70.285, mais 599 face ao dia anterior. 

De sublinhar também a descida do número de internados. À data, estão hospitalizadas 3.061 pessoas, menos 81 do que ontem. Nos Cuidados Intensivos estão 484, menos 10 do que na véspera.

Entre as vítimas mortais registadas está a de uma pessoa do sexo masculino com idade entre os 10 e os 19, a segunda nesta faixa etária, depois de ter sido reportada a morte de uma adolescente no fim de semana passado

Por regiões, o Norte registou  2.001 novas infeções e 31 óbitos, fazendo aumentar os totais acumulados para 191.058 e 2.830, respetivamente. Com 1.360 novos positivos e 27 mortes por Covid-19, Lisboa e Vale do Tejo totaliza agora 118.576 casos e 2.062 óbitos. Segue-se a região Centro, com 674 novos casos e 12 mortes, o Alentejo com 195 infeções e quatro óbitos e o Algarve, onde não se registou qualquer morte relacionada com a Covid-19, com 67 novos contágios. 

Nas regiões autónomas, os Açores reportaram mais uma morte e 21 infetados nas últimas 24 horas. Na Madeira foram confirmados mais 18 infetados

O primeiro-ministro avisou esta quinta-feira que "logo a seguir ao Natal é preciso fazer um grande esforço de contenção", o que motivou o Governo a ter que puxar "o travão de mão" para a Passagem de Ano (recorde o que pode e não pode fazer nestas datas). 

Numa conferência de imprensa feita inteiramente por videoconferência - uma vez que está em isolamento profilático preventivo -, António Costa explicou os motivos que levaram o Governo a cumprir o "contrato de confiança" com os portugueses em relação ao Natal, mantendo aquilo que foi acordado.

"Perante o estado que em estamos hoje da pandemia, logo a seguir ao Natal é preciso fazer um grande esforço de contenção. Todos temos a consciência que por maiores que sejam os cuidados que as famílias tenham, necessariamente vai haver um aumento das infeções após o Natal", sustentou.

Como "repetidas vezes têm dito vários dos nossos epidemiologistas", explicou o primeiro-ministro, "quanto mais alto" for o patamar de onde se parte "maior será a dimensão da onda" e, para se "evitar um grande crescimento de uma onda em janeiro", é preciso, logo a seguir ao Natal, "adotar medidas".

"Felizmente não é necessário puxar o travão de mão para o Natal naquela confiança que tenho que todas as famílias farão o esforço de se organizarem para termos um Natal com cuidado, mas esse travão de mão teve que ser puxado para a passagem de ano e acho que este é o equilíbrio certo que é permitir maior liberdade do Natal e depois termos que ter maior contenção na celebração do ano novo", defendeu.

 

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