Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o Comando da Guarda esclarece que apenas registou uma ocorrência, no dia 23 de dezembro, devido a várias denúncias de ruído.
Nessa ação, admite a GNR, houve realmente “necessidade de mobilizar diversas patrulhas dos postos limítrofes para o local”, dada a “impossibilidade da patrulha em fazer cessar a infração bem como perante a resistência manifestada”.
Um homem foi identificado e os militares presentes no local elaboraram um auto de notícia. Foi ainda elaborado um auto de contraordenação por ruído de vizinhança.
A partir do dia 24 de dezembro, garante a nota da GNR, “o patrulhamento foi reforçado” naquela zona, “não existindo desde essa data qualquer registo de outros incidentes ou ocorrências” nem relato ou constatação de nenhum “ajuntamento de indivíduos na via pública”.
Desta forma, de acordo com a GNR, “nada indica que tenha existido qualquer cerimónia de casamento como tem vindo a ser noticiado, mas sim uma festa de Natal que tradicionalmente os habitantes daquele bairro celebram”.
“As celebrações em causa ocorreram nas residências e respetivos anexos, incluindo uma tenda que se encontrava montada junto a uma moradia. O bairro em causa fica situado em local isolado, distanciando cerca de 200 metros, em linha reta, da zona residencial mais próxima”, descrevem ainda os militares.
Ainda segundo a GNR, do dia 24 até hoje “não foi considerado necessário o reforço de meios de níveis de intervenção superiores”, em Alter do Chão.
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