Médio Tejo aumenta capacidade para doentes Covid-19 em enfermaria e UCI

O Centro Hospitalar do Médio Tejo tem, agora, 130 camas em enfermaria e 16 camas em Medicina Intensiva para doentes Covid-19, o que espelha " o ponto crítico que atualmente se vive".

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© Leonel de Castro/Global Imagens

Filipa Matias Pereira
11/01/2021 20:08 ‧ 11/01/2021 por Filipa Matias Pereira

País

Covid-19

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) lançou uma nova fase do Plano de Contingência no âmbito da pandemia de Covid-19 e afetou mais uma enfermaria de 26 camas à capacidade de internamento para doentes Covid-19, totalizando 130 camas.

Para além disso, ainda aumentou cinco camas de cuidados intensivos e tem agora 16 camas em Medicina Intensiva para doentes Covid-19.

Em nota enviada às redações, o Centro Hospitalar revela que esta extensão da capacidade instalada está contemplada no Plano de Contingência "para fazer face à pandemia" e surge "na sequência da decisão da Tutela, quando atribuiu uma afetação de 197 camas a este Centro Hospitalar para tratamento de doentes Covid em enfermaria".

Perante esta orientação da tutela, refere o CHMT que "tornou-se inevitável a transferência do Serviço de Ortopedia para a Unidade Hospitalar de Tomar, a exemplo do que aconteceu na primeira fase da pandemia".

Considerando o aumento da capacidade de camas na Medicina Intensiva, foi também necessário transferir profissionais dos blocos operatórios para o Serviço de Medicina Intensiva, o que determinou, inevitavelmente, a "suspensão da atividade cirúrgica, com exceção das cirurgias inadiáveis, urgentes e emergentes".

Nos próximos dias, depois de as alterações levadas a cabo terem estabilizado, o CHMT irá avaliar as condições para manter alguma atividade cirúrgica corrente, dentro das capacidades da Unidade Hospitalar de Tomar e da Unidade Hospitalar de Torres Novas. Estas são "infraestruturas cirúrgicas que se procurará rentabilizar apesar do atual quadro pandémico".

O Centro Hospitalar revela, por fim, que "o facto de já ter 130 camas de Enfermaria e 16 em Medicina Intensiva expressa bem o ponto crítico que atualmente se vive na presente pandemia, pelo que se volta a apelar à responsabilidade cívica de todos os cidadãos para que se evite a transmissão do contágio por SARS Cov-2".

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