Uma fonte da Santa Casa da Misericórdia de Borba disse à agência Lusa que os 10 utentes que se encontravam no lar Humberto Silveira Fernandes, situado na Aldeia Social daquela instituição, foram transportados hoje, pelos bombeiros locais, para a Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) de Vila Viçosa, instalada no antigo Centro de Saúde da localidade.
Segundo a mesma fonte, o surto naquela estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI) conta com um total de 68 infetados, 59 utentes, que permanecem no lar, e nove funcionárias.
A maioria está "assintomática", alguns têm "sintomas ligeiros" e duas utentes estão internadas no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), "na área de covid-19", adiantou a fonte da Misericórdia de Borba.
Nos outros dois lares da instituição, o lar Josefina Silveira Fernandes e o lar Manuel Ramalho, todos os utentes e funcionários apresentaram "resultados negativos" para o novo coronavírus SARS-CoV-2, e estão em "confinamento", adiantou.
No surto no Lar Humberto Silveira Fernandes, o primeiro caso positivo para a SARS-CoV-2 foi o de uma funcionária, de acordo com a fonte da instituição.
No boletim epidemiológico publicado na página do município na rede social Facebook, a Câmara de Borba indicou hoje que existem no concelho 212 casos ativos de infeção com o vírus que provoca a covid-19, segundo dados da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, e um óbito, mas não precisou quais são referentes ao surto.
Segundo fonte da instituição, o óbito não está relacionado com o surto.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.945.437 mortos resultantes de mais de 90,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.080 pessoas dos 496.552 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
O estado de emergência decretado em 09 de novembro para combater a pandemia foi renovado com efeitos desde as 00:00 de 08 de janeiro, até dia 15.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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