Lar da Misericórdia de Miranda do Douro contabiliza 12 mortes

O número de mortes associadas à covid-19 no Lar da Misericórdia de Miranda do Douro, distrito de Bragança, subiu para 12 e todos os 60 utentes estão infetados pelo SARS-CoV-2, disse hoje à Lusa a provedora da instituição.

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Lusa
18/01/2021 12:50 ‧ 18/01/2021 por Lusa

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Covid-19

"Temos a lamentar a morte de mais de um homem com 69 anos que era hemodialisado e tinha outras patologias graves associadas. O utente já se encontrava internado há alguns dias no Hospital de Bragança", disse Jacinta Fernandes.

De acordo com a provedora, atualmente não há utentes internados.

"A situação está estável e contamos que nos primeiros dias de fevereiro a situação esteja resolvida. Para já não há agravamento dos sintomas entre os utentes institucionalizados", indicou.

Na quinta-feira, morreram dois utentes infetados com o novo coronavírus, fazendo subir para nove o número de óbitos de idosos daquele lar.

No dia 10, foram registadas também duas mortes, de duas mulheres, uma com 67 anos e outra na casa dos 85 anos, que estavam muito debilitadas.

Também na madrugada do dia 11 foi registada a morte de um homem de 92 anos, já bastante debilitado. No mesmo dia, ao início da manhã, morreu um utente de 69 anos que estava hospitalizado em Bragança.

A 06 de janeiro, registaram-se duas mortes de utentes com 67 e 92 anos que padeciam de outras doenças.

A primeira morte associada à covid-19 naquele lar aconteceu a 04 de dezembro, tratando-se de um homem de 93 anos que também tinha outras patologias associadas.

O primeiro caso positivo para o novo coronavírus naquela instituição foi registado em 23 de dezembro de 2020.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.022.740 mortos resultantes de mais de 94,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 8.861 pessoas dos 549.801 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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