António Lacerda Sales marcou presença, esta quarta-feira, em Tomar, no início do processo de rastreio à COVID-19 nas escolas, através de testes rápidos de antigénio. Frisou o governante que "esta testagem maciça" corresponde ao objetivo do Governo de querer "proteger a comunidade escolar".
Em declarações aos jornalistas, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde revelou que o Governo está a avaliar a periocidade de realização destes testes, assegurando que o "modelo construído permite dar segurança à comunidade letiva".
O Governo decidiu, neste novo confinamento, manter as escolas abertas, contrariamente ao que aconteceu na primeira vaga da pandemia. Esta medida, contudo, não reúne consenso no seio de especialistas. Sobre o tema, o governante prefere não se "imiscuir", reforçando que diversas forças políticas se mostraram a favor da manutenção do regime presencial nas escolas.
Porém, ressalvou, o Governo tomará "as decisões políticas que respondam às necessidades dos portugueses".
Apurou a RTP que, esta quarta-feira, Portugal irá ultrapassar um novo recorde de óbitos, que deverá rondar as 300 vítimas mortais. Confrontado com estes dados, António Lacerda Sales nem os confirmou, nem os desmentiu, limitando-se a referir que "temos tido momentos muito difíceis. Tivemos momentos maus e demos sempre a cara. É assim o Governo tem estado e que vamos continuar. E é essa a atuação do Governo naquela que é a adequação epidemiológica, é isso que temos de fazer".
Em março do ano passado, continuou, "não hesitamos quando tivemos de confinar, nem quando tivemos de desconfinar. Voltámos a não hesitar, com a mesma convicção, quando tivemos de voltar a confinar. Estamos preparados e nunca desistiremos. As medidas serão adequadas proporcionalmente à evolução epidemiológica", vincou.
Recorde-se que arrancou esta quarta-feira a campanha de testagem rápida, através de testes de antigénio (Trag), nos estabelecimentos de ensino públicos e privados com ensino secundário localizados nos concelhos de risco extremamente elevado.
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