"Urge uma reação rápida e eficaz que minimize o impacto sofrido pela enorme pressão que alguns hospitais estão sujeitos", adiantou o STEPH em comunicado, lembrando que cabe ao INEM garantir a prestação de cuidados de emergência médica aos cidadãos e o transporte assistido das vítimas para as unidades hospitalares.
Segundo o sindicato, a pressão que se tem verificado nos serviços de urgência leva a que as "ambulâncias fiquem várias horas retidas à porta" dos respetivos hospitais, o que inviabiliza a utilização dessas viaturas para socorro a outros cidadãos.
"O facto de o INEM continuar a enviar ambulâncias para hospitais onde já existem outras retidas, revela impreparação e inação, colocando em risco a vida dos cidadãos transportados, bem como de quem sofre um acidente ou doença súbita e que pode vir a precisar de recorrer à emergência médica", alerta o STEPH.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.686 pessoas dos 595.149 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.