"Telefonei ao presidente do Governo Regional da Madeira agradecendo o apoio do Serviço Regional de Saúde da Madeira para o acolhimento de doentes do continente em unidades de cuidados intensivos", escreveu António Costa, esta sexta-feira, no Twitter.
O primeiro-ministro acrescentou tratar-se de "um gesto muito significativo do espírito de unidade e solidariedade nacional com que temos de enfrentar esta pandemia".
Telefonei ao presidente do Governo Regional da Madeira agradecendo o apoio do Serviço Regional de Saúde da Madeira para o acolhimento de doentes do continente em unidades de cuidados intensivos.
— António Costa (@antoniocostapm) January 29, 2021
Recorde-se que vão ser transferidos, na tarde de hoje, três doentes críticos (dois do Hospital Beatriz Ângelo e um do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental) para o hospital do Funchal, na Madeira, depois de o Governo Regional se ter disponibilizado para receber doentes covid-19 do continente.
A tutela adiantou que os doentes serão transferidos "com a necessária autorização das respetivas famílias", num processo que assenta numa "estreita articulação" entre os Serviços de Medicina Intensiva envolvidos e a Comissão de Acompanhamento da Rede Nacional de Medicina Intensiva (CARNMI) o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a Força Aérea Portuguesa (FAP) e o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM). O transporte aéreo será assegurado pelo Ministério da Defesa Nacional, através da de um avião C130 da Força Aérea Portuguesa (FAP).
O Governo assegurou, por fim, estão garantidas "todas as condições de segurança, quer durante os transportes terrestres quer durante a evacuação aeromédica, nomeadamente no que se refere às equipas médicas altamente diferenciadas das entidades envolvidas (hospitais, INEM, FAP e SESARAM) que acompanharão em permanência estes doentes".
Nas últimas 24 horas, foram contabilizados mais 278 óbitos e 13.200 novos infetados pelo SARS-CoV-2. Em termos acumulados, o país soma 11.886 óbitos e 698.583 casos de Covid-19.
O número de internamentos, que tem levado os hospitais a uma situação de rutura, continua a subir, sendo que há atualmente 6.627 pessoas internadas em enfermarias hospitalares (mais 62) e 806 em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 24).
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