GNR decide fecho temporário de três postos de atendimento em Portalegre

A GNR suspendeu temporariamente o funcionamento de três postos de atendimento reduzido no distrito de Portalegre devido às "circunstâncias particulares e excecionais" que o país atravessa, no combate à pandemia da covid-19.

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Lusa
10/02/2021 12:43 ‧ 10/02/2021 por Lusa

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Numa nota enviada à agência Lusa, após ter sido questionado sobre esta matéria, o Comando-Geral da GNR recorda que as "circunstâncias particulares e excecionais" que o país atravessa, em especial com a reposição do controlo de fronteiras terrestres, conta com o "forte empenhamento" da Guarda.

"A Guarda considerou operacionalmente vantajoso adotar esta medida temporária, a qual permite alocar um maior número de militares para o serviço operacional, nomeadamente para o controlo da fronteira terrestre", pode ler-se na nota.

Segundo a GNR, esta medida "apenas vigorará enquanto se afigurar absolutamente necessário", sendo retomada a "situação de normalidade logo que possível".

No Comando Territorial de Portalegre da GNR, foi temporariamente suspensa a atividade em três postos de atendimento reduzido: Casa Branca (Sousel), Galveias (Ponte de Sor) e Cabeço de Vide (Fronteira).

De acordo com a GNR, esta medida permitiu a transferência temporária de "cinco militares" para os postos sede de agrupamento.

A GNR acrescenta ainda que os restantes quatro postos de atendimento reduzido no distrito de Portalegre, situados em Vila Boim e Santa Eulália (Elvas), Alpalhão (Nisa) e Santo António das Areias (Marvão), "não tiveram alterações" no seu funcionamento.

Na sequência desta medida, a Direção da Organização Regional de Portalegre (DORPOR) do PCP criticou, em comunicado, o encerramento temporário do posto de atendimento de Galveias.

O PCP "reclama" junto do Ministério da Administração Interna a "reversão" deste tipo de medidas, tendo em "consideração" a "necessidade de garantir" os serviços de proximidade às populações do interior e "evitar novas necessidades" de deslocação neste tempo de pandemia a pessoas com "fracos" recursos.

"Trata-se de mais um sinal preocupante do abandono do interior e dos seus problemas", em "resultado das políticas de direita por parte do Governo e de reafirmação da sua política de concentração", as quais "promovem o despovoamento destes territórios que já possuem muito baixa densidade populacional", referem os comunistas.

Os habitantes destes territórios, "sendo poucos ou muitos têm direito e merecem ser respeitados", pode ler-se no comunicado.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.341.496 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 14.557 pessoas dos 770.502 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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