"Marcelino da Mata, um herói de guerra que sobreviveu aos riscos e perigos da mesma, não conseguiu sobreviver aos impactos desta terrível pandemia que o mundo atravessa", lamenta o partido, na iniciativa à qual a Lusa teve acesso.
Os centristas recordam "um dos militares mais condecorados do Exército português" e elencam as várias condecorações que recebeu.
O partido destaca ainda que Marcelino da Mata "integrou e foi fundador da tropa de operações especiais Comandos na antiga província da Guiné, realizou operações no Senegal e na Guiné Conacri, tendo sido diversas vezes ferido em combate, algumas delas com elevada gravidade".
Com este voto, o CDS-PP propõe ao parlamento que expresse "o seu profundo pesar pelo falecimento do tenente-coronel Marcelino da Mata" e apresente "à família as suas sentidas condolências".
O tenente-coronel na reforma Marcelino da Mata, um dos militares da guerra colonial mais condecorados, morreu hoje, vítima de covid-19, no Hospital Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), disse à Lusa fonte oficial do Exército.
Marcelino Mata, natural da Guiné-Bissau, tinha 80 anos e foi um dos fundadores da tropa de elite "Comandos".
Após a Revolução do 25 de Abril e do fim da Guerra Colonial foi proibido de voltar ao país de origem e viu-se obrigado ao exílio até ao contra-golpe do 25 de Novembro (que terminou com o Processo Revolucionário Em Curso).